segunda-feira, 13 de junho de 2011

vibração imponente

Eu dormiria pela eternidade
Ao toque do seu canto sedutor
Em meus ouvidos afortunados.
Eu observaria pela eternidade
O ritmo enfeitiçado de o seu caminhar
Sobre os anéis da minha órbita desatinada.
O seu riso é a quinta nota musical,
Que preenche o vazio dos meus olhos
Para que eu possa contemplar
A sua dança traiçoeira
Ao refrão de um bolero.
Sinto-me bem-aventurado
Ao bailar junto ao seu corpo esculpido na corda bamba
Sobre os guizos das estrelas do céu de sua boca.
Eu respiraria pela eternidade
Para aspirar as notas sopradas
De seus lábios afinados.
Eu viveria pela eternidade
Para tocar a canção mais bela
E cobiçada: a sua imponente existência.